Aos 68 anos de idade, as más posturas e o sedentarismo me haviam levado a um quadro esquelético sofrível. Crônico. Toda manhã ao levantar-me, dores persistentes comprimiam-me demoniacamente o quadril, impedindo-me de permanecer em pé. Haveria, então, de apelar para o conforto de uma cadeira de espaldar alto, que me acolhesse maternalmente pela coluna até que me adaptasse à nova postura. Pouco a pouco, assim, as dores arrefecendo, apontava, dorido. o esqueleto rumo ao teto. Aí, entre ai-ai-ais e ui-ui-uis, ia assumindo a figura do homo erectus. Ou quase.
Arredio a antiinflamatórios e temendo seus colaterais efeitos, fui aconselhado por minha mulher a procurar auxílio na Quiropraxia. Assim o fiz.
Para minha alegria, já após as primeiras sessões com o Dr. Wolmir Raldi, tive certeza que havia esperança para a cura dos meus males.
Na terceira sessão respirava aliviado.
Aí surge o Pilates.
Aconselhado por tão eminente quiropraxista, tomei conhecimento da existência desse método de coscientização corporal que, basicamente consiste na prática de alongamentos em aparelhos sob orientação de professor especializado.
As minhas primeiras aulas as tive pela professora Adriana.
Atualmente é meu orientador o professor Elizandro.
Mas o que quero dizer é bem simples: exercitando-me segundo as regras do Pilates, vi extirpadas do meu esqueleto as mazelas que o travavam e encurvavam. Agora levanto-me pela manhã como se não houvesse passado pelos encurtamentos que a inatividade e/ou a má
postura provocam no ser humano.
Sou outro homem. Nesta minha fase de 'homem aprumado' sigo pelas calçadas orgulhoso do meu caminhar ereto refletido nos cristais das vitrines.
O que parecia impossível ficou para trás.
Atualmente, com duas sessões semanais de uma hora posso desfrutar com mais amplitude a minha vida; e olhar para frente com a sensação de PODER que tanto nos conforta.
Ave, Pilates!
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
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